CONHEÇA UM POUCO MAIS SOBRE ESSES MATERIAIS TÃO PRESENTE NO NOSSO DIA A DIA
Você consegue pensar na sua rotina atual sem o uso de plásticos? Celular, escova de dentes, partes do carro, peças do computador, utensílios de cozinha, brinquedos do seu filho... tudo tem plástico e não é por acaso.
Ao longo das últimas décadas, o material entrou com peso em diversos ramos industriais (construção civil, eletrônica, embalagens, móveis, etc.), substituindo metal, vidro, cerâmica, madeira e papel devido a algumas vantagens, como facilidade de transporte e de processamento, o menor consumo de energia e a grande durabilidade.
Em termos de embalagens, o plástico é imbatível, pois apresenta boas características com relação à higiene, além de resistência ao ataque de animais e manutenção da qualidade do produto nela contido.
Aparentemente os plásticos são muito semelhantes e um mesmo tipo de plástico pode ser ligeiramente modificado de forma a ter diversas aplicações, por isso para uma mesma aplicação podem ser utilizados plásticos diferentes.
Em Portugal não existe obrigatoriedade legal de marcação, porém no Brasil, a marcação é obrigatória. Ela auxilia o consumidor e particularmente o operador de triagem a identificar o tipo de plástico. Esta operação é extremamente importante uma vez que os plásticos são reciclados monomaterialmente, pelo que é necessário a triagem nos diversos tipos de plástico para possibilitar e garantir a qualidade da reciclagem.
Se você observar que a numeração não existe ou não é visível, reclame no PROCOM sobre a Norma ABNT NBR 13230, que corresponde à Simbologia Indicativa de Reciclabilidade e Identificação de Materiais Plásticos.
Dado o seu aspecto semelhante e sobreposição de aplicações, identificá-los por observação visual é, em muitos casos, uma tarefa complicada. Todavia existem pequenos testes passíveis de serem realizados e que auxiliam a identificação dos diferentes plásticos. Essa metodologia é baseada em algumas características físicas de degradação térmica dos plásticos. Pode, também, ser muito útil quando existirem dúvidas quanto ao tipo de resina.
PEAD/PEBD: baixa densidade, flutua na água, alta densidade, afunda; amolecem a baixa temperatura (PEBD=85°C, PEAD=120°C); queima como vela liberando cheiro de parafina; superfície lisa e "cerosa".
PP: baixa densidade, flutuam na água; amolece à baixa temperatura (150°C); queima como vela liberando cheiro de parafina; filmes quando apertados nas mãos fazem barulho semelhante ao celofane.
PVC: alta densidade, afunda na água; amolece a baixa temperatura (80°C); queima com grande dificuldade; é soldável através de solventes (cetonas).
PS: alta densidade, afunda na água; quebradiço; amolece a baixas temperaturas (80°C a 100°C); queima relativamente fácil; é afetado por muitos solventes.
PET: alta densidade, afunda na água; muito resistente; amolece a baixa temperatura (80°C); utilizado no Brasil em embalagens de refrigerantes gasosos e começando a ser utilizado em embalagens de óleos vegetais, água mineral e etc.
Além disso, algumas embalagens e alguns artefatos são tão tradicionais que a sua identificação torna-se relativamente simples. Esta tabela apresenta alguns exemplos típicos:
Em qualquer um dos casos é preciso adquirir prática, pelo que se recomenda o ensaio com produtos bem conhecidos e não esquecer que muitas vezes, uma só embalagem contem diversos tipos de plásticos (materiais complexos).
Fonte de Pesquisa: www.recicloteca.org.br
www.plastval.pt
www.ecycle.com.br
www.plastivida.org.br